A Internet pode tornar-se numa ferramenta de repressão política em determinados países e algumas empresas multinacionais são cúmplices dessas práticas, denunciou quarta-feira a Amnistia Internacional (AI), no II Fórum para a Administração da Internet.
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O alerta foi dirigido pelo director de campanhas da Amnistia Internacional, Nick Dearden, no Fórum, organizado pelas Nações Unidas, que está a decorrer no Rio de Janeiro até quinta-feira.
O alerta foi dirigido pelo director de campanhas da Amnistia Internacional, Nick Dearden, no Fórum, organizado pelas Nações Unidas, que está a decorrer no Rio de Janeiro até quinta-feira.
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Neste fórum participam 100 países com mais de mil representantes de governos, empresas e da sociedade civil.
Neste fórum participam 100 países com mais de mil representantes de governos, empresas e da sociedade civil.
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«Muitas pessoas são reprimidas e detidas pelo que dizem na Internet pelos governos, que vigiam permanentemente a rede», disse o mesmo responsável.
«Muitas pessoas são reprimidas e detidas pelo que dizem na Internet pelos governos, que vigiam permanentemente a rede», disse o mesmo responsável.
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Nick Dearden explicou também que conforme a Internet se expande pelo mundo, também se multiplicam os métodos para filtrar, modificar, bloquear e excluir conteúdos que não agradam alguns governos.
Nick Dearden explicou também que conforme a Internet se expande pelo mundo, também se multiplicam os métodos para filtrar, modificar, bloquear e excluir conteúdos que não agradam alguns governos.
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Segundo a Amnistia Internacional, as restrições da liberdade de expressão on-line aumentaram em todo o mundo.
Segundo a Amnistia Internacional, as restrições da liberdade de expressão on-line aumentaram em todo o mundo.
