sexta-feira, 31 de agosto de 2007

AUMENTAM CRIMES RELACIONADOS A RACISMO NA UNIÃO EUROPEIA

Os países onde houve aumento daqueles delitos são França, Alemanha, Dinamarca, Irlanda, Polónia, Eslováquia, Finlândia e Reino Unido, indica o documento, contrapondo a diminuição verificada na Suécia, na Áustria e na Republica Checa. “Persistem sinais preocupantes de maus-tratos pela polícia e pelas forças de segurança contra os imigrantes e pessoas que procuram asilo e o crescente racismo é uma praga social na Europa”, indica a agência.




sábado, 25 de agosto de 2007

ALA CATÓLICA DA AI ITALIANA CONCORDA COM DECISÃO DA ORGANIZAÇÃO

Os membros católicos da organização de defesa dos direitos humanos, Anistia Internacional (AI), estão absolutamente em sintonia com a decisão de considerar o aborto um direito da mulher, em casos de estupro.
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AMNISTIA INTERNACIONAL DENUNCIA…

O regime sudanês está a violar o embargo de armas imposto pelas Nações Unidas. A denúncia é da Amnistia Internacional.
Esta organização tem na sua posse fotografias de aviões militares de fabrico russo estacionados num aeroporto a oeste de Darfur a carregar camiões, supostamente com armamento.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

MULHERES NA AMÉRICA LATINA: DISCRIMINAÇÃO TRIPLA

Por Kintto Lucas, da IPS [Quinta-Feira, 9 de Agosto de 2007 às 13:50hs

Mulheres indígenas e negras da América Latina e do Caribe sofrem tríplice discriminação por sexo, raça e classe social na política e no trabalho, afirmaram participantes do painel "Cidadania e participação política das mulheres indígenas e afrodescendentes", durante a X Conferência Regional sobre a Mulher, que acontece em Quito até hoje. A dirigente indígena guatemalteca Otilia Lux de Cotí garantiu que "desde nosso ponto de vista, a luta pelo direito à participação da mulher está unida à luta pelo direito à participação do povo indígena".

"Somos discriminadas pelos Estados, pelos homens e muitas vezes pelas outras mulheres, por isso, para corrigir as desigualdades históricas devemos reestruturar o Estado e construir uma sociedade igualitária", afirmou Cotí, ex-ministra da Cultura e dos Esportes da Guatemala. Assim, ao exigir cotas de participação é necessário também especificar as cotas de mulheres indígenas e afrodescendentes, recomendou. "Queremos resgatar a democracia, e para isso devemos recriá-la desde nossa visão. Uma democracia desde a América Latina só pode ser intercultural", ressaltou.

A dirigente afrobrasileira Maria Inês Barbosa afirmou que machismo e racismo estão na mesma base de construção dos Estados nacionais da América Latina do Caribe. "Para eliminar o machismo e o racismo é preciso mudar a sociedade. Muitas vezes em fóruns internacionais mudamos as palavras para não mudar a sociedade. Não podemos continuar com isso, devemos mudar a sociedade", afirmou. "Não nos enganemos, muitas vezes os documentos que surgem dessas reuniões são uma coisa, mas a realidade das mulheres indignas e afrodescendentes é outra, porque também somos as mais pobres", afirmou.

A indígena miskita nicaragüense Margarita Antonio disse que é necessário que os Estados e as agências das Nações Unidas continuem trabalhando em uma maior formação das mulheres que, por sua vez, devem repassar o conhecimento adquirido a quem permanecer nas comunidades para encurtar distâncias que também existem entre diferentes setores da população feminina.

Do painel, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e pela Secretaria do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas, foi acompanhado por mais de cem representantes de diversas organizações regionais. As indígenas presentes divulgaram o manifesto "Pela construção de um Estado plurinacional".

"Apesar dos avanços quantitativos e qualitativos, da metade da década dedicada a conseguir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da Segunda Década dos Povos Indígenas do Mundo, enfrentamos uma situação crítica agravada pela aplicação crescente de políticas macroeconômicas que desconhecem os direitos coletivos de nossos povos", diz o documento. Também assegura que "o avanço dos direitos humanos das mulheres indígenas está vinculado à luta para proteger, respeitar e exercer tanto os direitos coletivos dos povos quanto sua unidade baseada em seus territórios, recursos naturais, conhecimentos tradicionais coletivos e o pleno reconhecimento das instituições de autogoverno".

"Reconhecemos a importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio como ferramenta para avançar em estratégias para o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos das mulheres apesar de as metas utilizadas para medir seus avanços não incorporarem indicadores de pertinência cultural", afirma o manifesto divulgado ontem. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram adotados em 2000 pelos países-membros da Organização das Nações Unidas como uma plataforma para reduzir a pobreza e a desigualdade em todo o mundo, melhorar a saúde, a educação e a igualdade de gênero, combater a contaminação e adotar um modelo de desenvolvimento sustentável e um regime de comércio internacional mais justo. O prazo para atingir essas metas vence em 2015.

O documento das mulheres nativas recomenda aos Estados que "adotem imediatamente a Declaração dos Povos Indígenas da ONU, aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos em junho de 2006, como plataforma básica para o desenvolvimento e a participação eqüitativa das mulheres indígenas". Segundo um estudo do Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação das Nações Unidas para a Promoção da Mulher (UM-Instraw), outro dos organizadores do painel, as indígenas experimentam o acesso aos recursos e a espaços de maneira diferente dos homens e das mulheres que não são indígenas.

"Elas, que representam quase 60% dos 50 milhões de pessoas indígenas da América Latina e do Caribe, também enfrentam uma tríplice discriminação por sua condição de mulher, indígena e pobre", afirma a pesquisa. Esta edição está dedicada a abordar a contribuição das mulheres para a economia e a proteção social, sobretudo em relação ao trabalho não remunerado, e a participação política e a igualdade de gênero. Nessa matéria, "além das reformas dos sistemas eleitorais, é preciso modificar numerosos aspectos a cultura política que provocam tendências discriminatórias, como o acesso desigual ao financiamento, a influência desigual das redes sociais e o uso injusto do tempo que exige das mulheres centrar sua atenção nos trabalhos reprodutivos", afirma um estudo apresentado terça-feira pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

"O surgimento de lideranças femininas na região, o comportamento eleitoral crescente autônomo das mulheres e o voto feminino a favor das mulheres constituem parte do novo cenário democrático", diz o documento "A contribuição das mulheres para a igualdade na América Latina e no Caribe". Acrescenta que "a paridade é um dos símbolos das novas democracias, que se apresenta como um recurso ético para fortalecer a legitimidade das instituições democráticas".

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

AMNISTIA LANÇA REPTO À CHINA

A Amnistia Internacional garante que se as autoridades chinesas não iniciarem a promoção dos direitos humanos no próximo ano, arriscam-se "a manchar a imagem do país e o próprio legado dos Jogos Olímpicos de 2008".
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A Amnistia Internacional considera que violações graves dos direitos humanos constituem uma afronta aos princípios essenciais da Carta Olímpica relativos à preservação da dignidade humana e ao respeito pelos princípios éticos universais.

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ESTUDANTE CONGOLÊS APRESENTA QUEIXA CONTRA OBRA "Tintin no Congo"

Em Julho último, a Comissão Britânica para a Igualdade Racial (CRE) considerou que o livro continha "imagens e diálogos repletos de preconceitos racistas, onde os indígenas selvagens parecem macacos e falam como imbecis", declarou um porta-voz da CRE.

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CAMPANHA INÉDITA PELO DARFUR

A "Plataforma por África" é uma iniciativa para ajudar a promover a Paz no Darfur, procurando "informar e mobilizar para ajudar a agir".

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

NOVA LEI TORNA DALAI LAMA ILEGAL


O "chamado Buda existente reencarnado é ilegal e inválido sem a aprovação governamental". Assim o estipula o decreto do Governo comunista chinês, noticiado ontem pelo El País.Segundo o jornal espanhol, o texto, que entrará em vigor a 1 de Setembro, formulado pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos, tem como objectivo delimitar a enorme influência de Dalai Lama e, acima de tudo, bloquear a sua sucessão futura.
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