quinta-feira, 30 de julho de 2009

CHINA: CONDENADO À MORTE POR TER CONDUZIDO ALCOOLIZADO

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Um tribunal do sudoeste da China condenou quinta-feira um homem à morte por ter morto quatro pessoas num acidente de automóvel, enquanto conduzia alcoolizado.
Sun Weiming, com 30 anos de idade, foi considerado culpado de colocar em perigo a segurança pública e foi condenado à pena de morte.
O acidente aconteceu em Dezembro em Chengdu, capital da província de Sichuan. Sun estava alcoolizado, circulava em excesso de velocidade e sem carta de condução, tendo chocado com outras quatro viaturas, provocando a morte de quatro pessoas e ferindo gravemente outra.
Esta é a primeira vez na China que uma pessoa
é condenada à morte por colocar em perigo a segurança pública conduzindo sob o efeito de álcool.

IRÃO: AMNISTIA INTERNACIONAL PEDE A TEERÃO PARA LIBERTAR JORNALISTAS DETIDOS DESDE AS ELEIÇÕES

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A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje ao Governo do Irão a libertação imediata de numerosos jornalistas detidos desde as eleições presidenciais de 12 de Junho, cujo resultado foi denunciado pela oposição como fraudulento.
Num comunicado divulgado na sua sede em Londres, Amnistia afirma que os informadores detidos correm o "risco de tortura".

PRINCESA SAUDITA FOGE PARA O REINO UNIDO

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Jovem pediu asilo depois de ter tido filho ilegítimo com cidadão britânico.
Uma princesa da Arábia Saudita, que teve um filho ilegítimo com um cidadão britânico, obteve asilo no Reino Unido, depois de ter convencido os juízes de que seria morta por apedrejamento caso regressasse ao país do Golfo Pérsico.
De acordo com o diário britânico "The Independent", que deu a história à estampa, a jovem conheceu o namorado britânico - que não é muçulmano - durante uma visita a Londres. Um ano depois de terem iniciado a relação, ela ficou grávida, começando então o seu verdadeiro calvário.
Uma vez que o marido - bastante mais velho e membro da família real saudita - começava a suspeitar de que algo se passava, a jovem convenceu-o a deixá-la visitar Londres, onde acabou por ter o filho. Desde então, tanto a sua família como a do marido deixaram de contactá-la.

DETENÇÕES ARBITRÁRIAS NA ARÁBIA SAUDITA PASSARAM DE CENTENAS PARA MILHARES APÓS O 11 DE SETEMBRO

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Saud al-Hashimi é médico, foi detido na Arábia Saudita em Fevereiro de 2007 e desde então é sujeito a tortura e maus tratos. O seu caso é um entre muitos. A Amnistia Internacional publica hoje um relatório sobre os atropelos aos direitos humanos na Arábia Saudita e conclui que a situação piorou muito desde os atentados de 11 de Setembro de 2001.A última vez que Saud al-Hashimi foi torturado foi em Junho, quando iniciou uma greve de fome para protestar contra a detenção por tempo indeterminado, sem julgamento. Foi despido e metido numa cela gelada.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

ABANDONO ESCOLAR LIDERA PREOCUPAÇÕES DA CPCJ DE SANTARÉM

O abandono escolar e os maus-tratos psicológicos são as situações com mais casos sinalizados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Santarém. No relatório semestral de Janeiro a Junho de 2009, a CPCJ de Santarém sinaliza 38 processos de abandono escolar, a maioria referentes “a jovens e crianças de etnia cigana”, disse Eliseu Raimundo, presidente da CPCJ.
“Regista-se um abandono mais elevado entre as raparigas de 14 a 15 anos porque faz parte da cultura cigana que elas deixem a escola por esta idade porque estão prometidas em casamento e não podem conviver com outros rapazes”, disse Eliseu Raimundo, salientando que o abandono escolar do concelho é “mais elevado” do que a média nacional e que houve um aumento de 15,5 por cento para 39,2 por cento do número total de casos registados no primeiro semestre de 2009 comparativamente com o primeiro semestre de 2008.


IRÃO: AI DENUNCIA DETENÇÃO DE ADVOGADA E TEME NOVAS PRISÕES

A organização pró-direitos humanos Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje a «violenta detenção» da advogada e activista dos direitos humanos Shadi Sadr em Teerão e teme que este tipo de acção se torne mais frequente.
Segundo a AI, Shadi Sadr caminhava esta manhã com um grupo de activistas dos direitos humanos quando alguns homens a tentaram colocar num carro à força. Ela resistiu, mas foi rapidamente capturada e espancada antes de ser levada.
«Foi uma detenção violenta, ilegal e arbitrária, e as autoridades não fizeram qualquer tentativa para se identificar ou justificar a sua acção», disse Malcolm Smart, director do programa internacional da AI para o Médio Oriente e Norte da África.
A organização pró-direitos humanos exigiu a libertação «imediata e incondicional» da advogada.
Shadi Sadr é fundadora do site «Zanan-e Iran» (Mulheres do Irão), o primeiro dedicado ao trabalho dos activistas que defendem os direitos das iranianas, e escreveu diversos artigos sobre o tema
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ESTUDO: CRIANÇAS SÃO UM “ESCAPE” PARA OS PROBLEMAS DOS PAIS

As crianças entre os seis e os treze anos são as que sofrem mais maus tratos por parte dos pais, revela um estudo apresentado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto que analisou 60 crianças entre os seis e os 16 anos, provenientes de cinco Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em risco da região Norte do País.
De acordo com o trabalho, as crianças são vítimas de mais agressões nesta faixa etária porque coincide com a entrada na escola e com o período da pré-adolescência. Duas fases de grande adaptação para as crianças e para os pais, segundo Patrícia Rodrigues, psicóloga clínica e autora do estudo.


BRASIL POLÍCIAS INVESTIGADOS POR HOMICÍDIOS ILEGAIS


No Rio de Janeiro, todos os anos, centenas de pessoas morrem em operações da polícia, nas favelas. A Amnistia Internacional pede que todas as mortes sejam investigadas
No Brasil, trinta polícias vão ser acusados de homicídio, no decorrer de um inquérito sobre execuções ilegais. Foram investigadas as mortes de 20 pessoas em favelas do Rio de Janeiro, durante operações policiais em 2007 e 2008. Os homicídios ocorreram no âmbito de “actos de rebelião”, em bairros perigosos da cidade. Todas as vítimas apresentavam ferimentos no corpo e só duas tinham cadastro. Tudo indicava que se tratasse de execussões extra-judiciais.


ACORDO CONTRA HOMOFOBIA E TRANSFOBIA EM MADRID

A renovação do acordo assinado entre a Câmara Municipal de Madrid e o Coletivo de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais de Madrid (COGAM) e a Asociación Transexual Española (Transexualia), actualmente pendente, prevê a extensão de orientação jurídica para a consultadoria assinada com a Ordem dos Advogados para cobertura de situações de homofobia e transfobia.Este acordo irá igualmente estabelecer uma linha de investigação sobre o estado e as necessidades sociais da comunidade homossexual e a transexual, o desenvolvimento de um programa abrangente de apoio ao emprego, que inclui aconselhamento, apoio e formação e o apoio ao Servicio de Información, Orientación y Asesoramiento sobre homosexualidad Gay INFORM junto ao serviço de análise, detecção e tratamento da homofobia SOS Homofobia.

COMUNIDADE CRISTÃ SOFRE AMEAÇAS NO PAQUISTÃO

"Sabemos que vocês são cristãos, nós os convidamos a deixarem esta região, a se converterem ao Islã e a pagarem um milhão e meio de rupias ou serão atingidos por um atentado suicida." Este é o conteúdo de uma carta enviada ao centro multimídia administrado pelo Departamento de Comunicação da Conferência Episcopal do Paquistão, Rabita Manzil.Segundo o jornal vaticano, L'Osservatore Romano, os talibãs retomaram uma maciça campanha de intimidação contra as minorias religiosas do país. As ameaças também foram enviadas à Catedral do Sagrado Coração da cidade de Lahore e a associações e escolas católicas.


ATIVISTA DE DIREITOS HUMANOS É SEQUESTRADA E MORTA NA RÚSSIA


Uma líder ativista de um grupo de direitos civis foi sequestrada e morta na Rússia, nesta quarta-feira, informou a CNN. Natalya Estemirova, 50 anos, da organização russa Memorial, foi levada de sua casa em Grozny, na Chechnya.
O presidente russo Dmitry Medvedev expressou indignação pelo crime e disse que os assassinos serão punidos até os limites máximos da lei. Ele também enviou condolências para a família de Natalya.
A vítima chegou a gritar para pedir ajuda, no momento em que foi levada por um homem não identificado para dentro de um carro que parou na frente de sua casa. "Isto é sequestro", disse Natalya, ao ser carregada.
Natalya venceu três prêmios internacionais em favor de direitos humanos, incluindo a primeira versão do prêmio Anna Politkovskaya - nome da jornalista investigativa russa morta há 3 anos.

SOLDADOS ISRAELITAS ENVOLVIDOS NA OFENSIVA DE GAZA RECONHECEM OS ABUSOS CONTRA CIVIS

Um grupo de soldados israelitas, que participou na ofensiva de Janeiro em Gaza, disse hoje pela primeira vez que a estratégia usada nessa operação implicou que muitos abusos tenham sido cometidos contra os civis. A posição é assumida hoje numa campanha lançada por um grupo activista, Breaking the Silence (Quebrar o Silêncio), que junta depoimentos anónimos de militares israelitas.
Nalguns casos, referem, a abordagem israelita infligiu destruição e morte a civis palestinianos numa escala sem justificação e em violação das regras internacionais em palcos de guerra. Outros lembram que os seus comandantes lhes deram ordens para disparar primeiro e preocuparem-se depois, sendo o objectivo o de evitar ao máximo baixas entre soldados israelitas para ganhar o apoio da opinião pública para a ofensiva, mesmo que para isso fosse preciso matar civis palestinianos.

JUNTOS TEMOS MAIS PODER!

No final de Junho a Amnistia Internacional lançou um apelo em nome do palestiniano Mahmoud Abu Rideh. As boas notícias chegaram pouco depois...

Mahmoud Abu Rideh, que nasceu na Palestina e ficou apátrida quando esta se transformou no Estado de Israel, adquiriu o estatuto de refugiado no Reino Unido em 1997. Casado com uma cidadã britânica e pai de seis filhos, Mahmoud esteve detido, entre 2001 e 2005, por suspeita de envolvimento em actos terroristas. No fim da sua detenção, foi-lhe imposta uma "ordem de controlo" que viola os seus direitos de movimento e privacidade, exigindo-lhe que passe mais de 12 horas por dia em casa e que telefone várias vezes ao dia para uma empresa que o monitoriza. Está ainda sujeito a receber incursões policiais em casa sem qualquer aviso prévio. A sua esposa e os seus filhos conseguiram sair do Reino Unido em direcção à Jordânia, onde têm família, mas a Mahmoud isso não foi permitido. A Amnistia Internacional lançou então um apelo global em seu nome, para com a ajuda dos seus membros, apoiantes e activistas tentar reverter a situação.


domingo, 19 de julho de 2009

IRÃO EXECUTOU 13 REBELDES SUNITAS ACUSADOS DE ACÇÕES TERRORISTAS

Um grupo de 13 membros do grupo rebelde sunita Jundallah (Soldados de Deus) foi executado ao nascer do dia na prisão iraniana de Zahedan, na província iraniana do Sistão-Baluchistão, região fronteiriça ao Paquistão e Afeganistão. Todos faziam parte do grupo de 14 rebeldes que tinham sido condenados na véspera à pena de morte.

“Após consultas com alguns responsáveis, foi decidido que os enforcamentos ocorreriam dentro da prisão de Zahedan e que a execução de Abdolhamid Righi [o 14º condenado, que é irmão do chefe dos Jundallah, Abdolmalek Righi] será feita nos próximos dias”, precisou o chefe dos serviços de justiça locais, Ebrahim Hamidi, citado pela agência oficial iraniana Irna. Na véspera, as autoridades tinham afirmado que os enforcamentos se fariam “publicamente”.





IRÃO EXECUTA 13 REBELDES SUNITAS

Condenados por ataques terroristas no sudeste do país, 13 sunitas foram executados esta terça-feira no Irão. Os indivíduos eram membros de um grupo de rebeldes, o Jundallah – que significa «Soldados de Deus». A pena ficou por cumprir apenas para um dos condenados, o irmão do líder do grupo.

A Amnistia Internacional diz que os sunitas não tiveram direito a um julgamento justo e apelou da decisão. No entanto, esta posição não impediu a continuação do processo. «Após debates de última hora, as execuções foram efectuadas numa prisão», disse Ebrahim Hamidi, alto representante judiciário na região, à BBC.

terça-feira, 14 de julho de 2009

MULHERES SUDANESAS CHICOTEADAS POR USAR CALÇAS

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De acordo com a jornalista local Lubna Ahmed al-Hussein, que também foi detida e condenada pelo mesmo delito, o grupo de 13 mulheres foi detectado num popular restaurante de Cartum, capital do país de maioria muçulmana.
Segundo Lubna, as jovens mulheres vestiam calças e blusas, indumentária considerada ofensiva pelos seguidores de tendências mais ortodoxas do islamismo.
Entre as acusadas contam-se mulheres cristãs a quem a lei islâmica tradicionalmente não se aplica.


TALIBÃS PAQUISTANESES AMEAÇAM NOVAMENTE COMUNIDADES CRISTÃS

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O grupo talibã do vale de Swat, no Paquistão, ameaçou novamente as minorias religiosas e instituições cristãs, em todo o país.
Segundo a Igreja local, cartas ameaçadoras chegaram a várias entidades, associações e escolas cristãs em muitas cidades do Paquistão. Até a Catedral do Sagrado Coração, em Lahore, foi vítima de ameaça.
As Igrejas cristãs, recentemente, levantaram a voz para chamara a atenção da sociedade sobre o perigo do fundamentalismo religioso. Os cristãos estão preocupados e ressaltaram que a situação dramática das minorias religiosas, diz respeito a todos, pois no futuro a violência poderá se alargar a outra comunidade que seja minoria, política ou social, que não se submeta às leis dos talibãs.

PRESIDENTE DO UGANDA QUER BANIR CIRCUNCISÃO FEMININA NO PAÍS

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É tradição no Uganda as raparigas passarem a mulheres através da mutilação dos órgãos genitais. O processo é levado a cabo por uma outra mulher, paga para o efeito, que permite várias opções: remoção do clítoris, estreitar a vagina com agrafos, ou outro tipo de cortes. É à escolha.
Pelo contrário, o Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, pretende acabar com este ritual de passagem, torná-la ilegal. Muitas mulheres morrem nesse processo – os cortes, com gume limpo ou sujo, tudo é possível, são feitos sem anestesia e as raparigas sentem cada corte. Há quem não resista