sábado, 4 de abril de 2009

SEIS DETIDOS EM GUANTÁNAMO NÃO PODEM VOLTAR A CASA E QUEREM VIR PARA PORTUGAL

Uma coligação de organizações de defesa dos direitos humanos propôs ao Governo que acolha seis detidos em Guantánamo, dois sírios e quatro líbios, que permanecem na prisão da base militar dos EUA "sem culpa formada", que "não podem voltar para os seus países" e que "manifestaram interesse em vir para Portugal", adiantou Pedro Krupenski, director da Amnistia Internacional em Portugal.Representantes das organizações Amnistia Internacional (AI), Reprieve, Human Rights Watch, Centre for Constitutional Rights e Federação Internacional de Direitos Humanos estiveram nos últimos três dias em Lisboa para se encontrarem com responsáveis políticos, apelando a que passem "das palavras aos actos". Nos encontros com responsáveis políticos portugueses, aquelas organizações sublinharam a importância de definir o estatuto que será concedido aos detidos de Guantánamo e ofereceram-se mesmo para prestar "assistência".