São já mais de 25 mil imigrantes, que fugiram da violência xenófoba que atinge os bairros pobres da África do Sul, a procurarem refúgio em centros de acolhimento provisório, sujeitos ao frio do Inverno austral e a deploráveis condições sanitárias.
Segundo Maputo, que tem um dos maiores grupos de imigrantes no país, até agora 15 mil moçambicanos optaram por regressar a casa desde o início da crise.
O Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, falando na sua província natal, o Cabo Oriental, e uma das duas únicas das nove províncias do país a ser poupada à violência, condenou os ataques aos imigrantes como uma "vergonha" e uma "humilhação" para a África do Sul.

