quinta-feira, 15 de novembro de 2007

DIREITOS HUMANOS PRESSIONAM BUSH PARA CORTAR ASSISTÊNCIA MILITAR AO PAQUISTÃO

Uma dezena de organizações de direitos humanos exigiu do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que interrompa a assistência militar ao Paquistão caso seu presidente, Pervez Musharraf, se negue a suspender o estado de exceção e a liberar os advogados, políticos e ativistas sociais presos.
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Numa carta enviada à secretária de Estado, Condoleezza Rice, os grupos manifestaram que a imposição do estado de exceção no Paquistão contradiz a política de Bush de apoiar a liberdade e a democracia como antídoto contra o extremismo.
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"Estamos pedindo que aumente a pressão americana sobre o governo paquistanês para que suspenda a lei marcial, ponha fim às conseqüentes prisões e interrompa toda a assistência em matéria de segurança até que as medidas repressivas acabem", afirma a carta recebida nesta terça-feira por Rice.
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O grupo inclui a Anistia Internacional, a Human Rights Watch, a Human Rights First, a Freedom Home, o Centro Carter, a Global Rights, a International Justice Mission, a Liga Internacional para os Direitos Humanos e Físicos pelos Direitos Humanos.
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"É a primeira vez que as principais organizações de direitos humanos se unem para pedir a interrupção de toda a assistência em matéria de segurança para o Paquistão pela deterioração em matéria de direitos humanos", explicou à AFP o diretor da região da Ásia e do Pacífico da Anistia Internacional, T. Kumar.