quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ONU COMEÇA A JULGAR OS CRIMES PRATICADOS POR KHMERS VERMELHOS

Ainda hoje, a expressão "na Cochinchina" é associada, pejorativamente, ao fim do mundo. Imagine-se então como era nos anos 70, concretamente entre 1975 e 1979, quando de lá - lá que era Campuchea, na língua local - nos chegavam notícias sobre os khmers vermelhos (de sangue e de ideologia), que espalhavam o terror naquelas remotas paragens asiáticas, rivalizando, assim, com o que se ia sabendo do Vietname.
.
Morreram dois milhões de pessoas, a maioria das quais vítima de tortura prévia, nomeadamente em S-21, Tuol Sleng, que de antigo liceu em Phnom Penh passou a ágora da morte, onde 16 mil homens, mulheres e crianças entraram de pé e "saíram" deitados. O local acolhe hoje o Museu do Genocídio.