FERNANDO SANTOS, TREINADOR DA EQUIPA DA UA, TREINA COM UMA MÃO E HUMANIZA COM A OUTRA.
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Fala em justiça. O Fernando pertence também a uma organização ligada aos direitos humanos, a Amnistia Internacional. [Fernando Santos, é o Coordenador do Grupo de Aveiro da Amnistia Internacional Portugal]
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Esse lado humanista é aplicado em campo?
Esse lado humanista é aplicado em campo?
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Não há nenhuma equipa amadora que resulte com base em sentimentos de injustiça dos jogadores. As regras são definidas à partida e toda a gente sabe que vão surgir oportunidades para todos. Até agora, toda a gente jogou em todos os jogos. Mas tam- bém não é muito por aí, jogaram porque também se tem proporcionado que joguem. É sobretudo terem a noção de que o tratamento é semelhante. Não há aqui ninguém acima das regras definidas para toda a gente.
Não há nenhuma equipa amadora que resulte com base em sentimentos de injustiça dos jogadores. As regras são definidas à partida e toda a gente sabe que vão surgir oportunidades para todos. Até agora, toda a gente jogou em todos os jogos. Mas tam- bém não é muito por aí, jogaram porque também se tem proporcionado que joguem. É sobretudo terem a noção de que o tratamento é semelhante. Não há aqui ninguém acima das regras definidas para toda a gente.
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A que outros níveis se aplica esse humanismo?
A que outros níveis se aplica esse humanismo?
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Na forma de estar dentro dos jogos. Comportamo-nos de uma forma muito correcta e a prova disso é que em cinco jogos ganhámos sem qualquer tipo de quesília. Houve sempre bastante respeito e não houve chatices com arbitragens.
Penso que na forma de estar a equipa vai seguindo aquilo que lhes tento demonstrar. É muito fácil conseguirmos ser medíocres e dá muito trabalho evitar isso. São todos muito amigos uns dos outros. Um aspecto muito importante que transmitimos é que todos falham, que errar é humano e todos vão errar. Estamos todos aqui para, em conjunto, fazermos com que a equipa não saia prejudicada com esses erros.
Na forma de estar dentro dos jogos. Comportamo-nos de uma forma muito correcta e a prova disso é que em cinco jogos ganhámos sem qualquer tipo de quesília. Houve sempre bastante respeito e não houve chatices com arbitragens.
Penso que na forma de estar a equipa vai seguindo aquilo que lhes tento demonstrar. É muito fácil conseguirmos ser medíocres e dá muito trabalho evitar isso. São todos muito amigos uns dos outros. Um aspecto muito importante que transmitimos é que todos falham, que errar é humano e todos vão errar. Estamos todos aqui para, em conjunto, fazermos com que a equipa não saia prejudicada com esses erros.
