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A Amnistia Internacional instou o presidente norte-americano, Barack Obama, a levantar o embargo a Cuba, existente desde 1962 e que, segundo a organização, "põe em perigo a saúde de milhões de pessoas" ao dificultar o acesso a material de saúde.
Num relatório intitulado "O embargo norte-americano contra Cuba: o seu impacto nos direitos económicos e sociais", a Amnistia Internacional (AI) pede ao presidente norte-americano que acabe com as sanções contra o regime cubano no próximo dia 14, data em que se prevê que renove o embargo tendo em conta a Lei do Comércio com o Inimigo de 1917.
"Esta é a oportunidade perfeita para que o presidente Obama se distancie das políticas erradas do passado e transmita ao Congresso norte-americano uma enérgica mensagem sobre a necessidade de terminar o embargo", afirmou Irene Khan, secretária-geral da organização de defesa dos direitos humanos, num comunicado divulgado pela sede em Londres.
Na opinião da AI, o embargo é "imoral" e envolve um perigo para os habitantes da ilha, que "não podem beneficiar de medicamentos e equipamento médico essenciais para a sua saúde".